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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Eu sou um genuíno libertário


Eu sou um libertário.  Não sou afiliado a nenhum partido político.  Não sou progressista nem conservador. Não sou de esquerda nem de direita. Não sou moderado nem radical.   Não sou um fusionista.  Não estou aberto a concessões.
Sou um libertário puro e inflexível.  Para mim, há apenas uma única forma de libertarianismo: aquela que se baseia única e exclusivamente no Princípio da Não-Agressão.  Isso significa que, para um genuíno libertário, a lei deveria proibir a iniciação de violência contra pessoas inocentes (tanto as que não cometeram crimes quanto as que querem apenas empreender) e contra sua propriedade.  Ponto.  O libertarianismo é apenas isso e nada mais do que isso.  Não há nada mais no libertarianismo do que as implicações desse axioma básico — o que já é muita coisa.
Por que estou dizendo isso?  Porque, de uns tempos para cá, tem havido algumas tentativas, tanto da esquerda quanto da direita, de sequestrar o movimento libertário. 
A esquerda vem tentando sequestrar o movimento libertário acrescentando ao Princípio da Não-Agressão sua típica agenda progressista.  Daí surgem bizarrices como dizer que um libertário tem de ser publicamente contrário ao patriarcalismo, ao machismo, a uma hierarquia de poderes dentro das famílias, à homofobia, ao racismo, ao preconceito, ao brutalismo etc. 
Outros vão ainda mais longe e dizem que um libertário deve ser abertamente feminista, pró-movimento gay, e deve fazer apologia de movimentos contra-culturais e ser adepto de estilos de vida alternativos.  Alguns chamam isso de libertarianismo humanitário, outros de libertarianismo denso (porque engloba várias características), e ainda há aqueles que chamam isso de "Novo Libertarianismo".
O que essas pessoas não entendem é que ser libertário significa única e exclusivamente se opor à iniciação de agressão contra inocentes.  Ponto.  É só isso e nada mais do que isso.  É perfeitamente possível você ser um racista nojento, ter total aversão a gays e ainda assim ser libertário: basta você guardar para si sua visão de mundo e não implantá-la sobre terceiros.  Você pode ser totalmente contra a prática do homossexualismo e totalmente avesso a qualquer ideia feminista; o que você não pode fazer é iniciar agressão contra essas pessoas.  Aja assim e você será um libertário.
Quão difícil é entender isso?
Mas o problema não vem apenas da esquerda.  Uma tentativa de guinar o libertarianismo para a direita também vem ocorrendo de maneira igualmente intensa.  Há alguns direitistas que, assim como os esquerdistas, também querem criar sua própria forma de "libertarianismo denso", exortando libertários a aceitar ideias conservadoras.
Daí a necessidade de fazer estes esclarecimentos.
Sou um libertário.  Não sou um libertário "denso" nem "diluído".  Não sou brutalista nem humanista.  Não sou holista ou solipsista.  Não sou moralista nem consequencialista.  Não sou aberto nem fechado.  Não sou um libertário modal, nem cosmopolita, nem cultural, nem sofisticado.  Tampouco sou um "libertário de bom coração".  Não sou neo, nem milenar, nem de segunda onda.  Sou simplesmente um libertário, do tipo que não precisa de rótulos, não cria advertências, não faz concessões e nem pede desculpas.
Sou libertário.  O libertarianismo é uma filosofia política que se preocupa exclusivamente com o uso da coerção e da violência.  Não se trata de uma filosofia política que diz que o melhor tipo de governo é um governo limitado.  Não se trata de uma filosofia política socialmente liberal e economicamente conservadora. Não se trata de uma filosofia política que diz que o governo é menos eficiente do que o setor privado.  Não se trata de uma filosofia política que diz que a liberdade pode ser alcançada por meio da promoção de determinadas políticas governamentais em detrimento de outras.  Não se trata de uma filosofia política que advoga um "liberalismo com impostos baixos".
O libertarianismo não é a ausência de racismo, de machismo, de homofobia, de xenofobia, de nacionalismo, de nativismo, de classismo, de autoritarismo, de patriarcado, de desigualdade ou de hierarquia.  Libertarianismo não é diversidade ou ativismo.  Libertarianismo não é igualitarismo.  Libertarianismo não é tolerância ou respeito.  Libertarianismo não é uma atitude social, estilo de vida, ou sensibilidade estética.
Sou um libertário.  Sou seguidor do Princípio da Não-Agressão, o qual diz que o único papel adequado para a violência é o de defender o indivíduo e a propriedade contra agressões, e que qualquer uso da violência que vá além de tal defesa é em si mesma agressiva, injusta e criminosa.  O libertarianismo, portanto, é uma teoria que afirma que todos devem estar imunes a agressões e que devem ser livres para fazer o que lhes aprouver, desde que isso não signifique agredir a pessoa ou a propriedade de outro.
Meu interesse é nas ações; não estou preocupado com os pensamentos.  Estou interessado apenas nas consequências negativas de pensamentos.  Acredito que o Princípio da Não-Agressão tem de ser estendido ao governo.  Os libertários devem, portanto, se opor à — ou tentar limitar ao máximo a — intromissão dos governos tanto em nível doméstico quanto internacional, pois os governos são os maiores violadores do Princípio da Não-Agressão.
Sou um libertário. Acredito na regra de ouro.  Acredito na filosofia do "viva e deixe viver".  Acredito que uma pessoa deve ser livre para fazer o que quiser, desde que sua conduta seja pacífica.  Acredito que os vícios não são crimes.
Sou um libertário. Nosso inimigo é o estado.  Nossos inimigos não são a religião, as corporações, as instituições, as fundações ou as organizações.  Elas só têm hoje o poder de nos fazer mal por causa de sua ligação com o estado.  Retire os subsídios, as medidas protecionistas, e as regulações que as protegem da concorrência, e elas rapidamente passarão a ser inócuas.  Mais ainda: serão inteiramente subservientes a nós consumidores.
Sou um libertário.  Acredito no laissez- faire.  Qualquer indivíduo deve ser livre para incorrer em qualquer atividade econômica, sem licença, permissão, proibição ou interferência do estado.  O governo não deve intervir na economia de nenhuma forma.  Acordos de livre comércio, vouchers educacionais e a privatização da Previdência Social não são de forma alguma ideias libertárias.
Sou um libertário.  O único governo bom é aquele que não existe.  O segundo melhor governo é aquele que menos governa.  Como disse Voltaire, governo, em seu melhor estado, é um mal necessário e, no seu pior estado, é intolerável. A melhor coisa que qualquer governo poderia fazer seria simplesmente nos deixar em paz.
Sou um libertário.  Imposto é roubo praticado pelo governo.  O governo não tem direito a uma determinada porcentagem da renda de ninguém.  O código tributário não tem de ser simplificado nem reduzido, e não precisa ser mais justo ou menos intrusivo.  As alíquotas de imposto não têm de ser nem diminuídas, nem igualadas e nem se tornar menos graduais.  O imposto de renda não precisa de mais e maiores deduções, e nem de lacunas, abrigos, créditos ou isenções.  Todo esse sistema pútrido tem de ser abolido.  As pessoas têm o direito de manter para si tudo o que ganharam e decidir por si mesmas o que fazer com seu dinheiro: gastá-lo, desperdiçá-lo, torrá-lo, doá-lo, legá-lo, guardá-lo, investi-lo, queimá-lo, apostá-lo.
Sou um libertário.  Não sou um libertino.  Não sou um hedonista.  Não sou um relativista moral.  Não sou devoto de algum estilo de vida alternativo.  Não sou um revolucionário.  Não sou um niilista.  E não desejo me associar a ninguém que tenha essas características; mas também não desejo agredir aqueles que têm. Acredito na liberdade absoluta de associação e discriminação.


Laurence Vance, acadêmico associado ao Mises Institute, escritor freelancer, professor adjunto de contabilidade da Pensacola Junior College, em Pensacola, Flórida, e autor dos livros Social Insecurity, The War on Drugs is a War on Freedom, King James, His Bible, and Its Translators e War, Empire, and the Military: Essays on the Follies of War and U.S. Foreign Policy
Walter Block, membro sênior do Mises Institute e professor de economia na Loyola University, Nova Orleans.  É o autor de Defendendo o IndefensávelThe Case for DiscriminationLabor Economics From A Free Market PerspectiveBuilding Blocks for LibertyDiffering Worldviews in Higher Education, andThe Privatization of Roads and Highways.  Seu último livro é Yes to Ron Paul and Liberty.



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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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