Quem sou eu

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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

“Gostar de quem não gosta de mim”





Quando estamos sozinhos e nos sentimos solitários, geralmente buscamos por afeto, algo que nos complete, ou seja, buscamos prazer, segurança e conforto. Mas quando nosso coração não está em equilíbrio, perdemos a noção de valor próprio e o primeiro encontro um pouco mais afetivo confunde tudo. Passamos a projetar nossos desejos na pessoa e ficamos esperando que o outro corresponda as nossas expectativas, fantasias.Ficamos extremamente frustrados quando não acontece e depositamos a culpa no outro. Na verdade, como eu sempre digo, devemos aceitar e gostar de verdade do que somos. Assim não temos medo da rejeição e muito menos perdemos tempo com emoções desagradáveis, deixando o caminho livre para pessoas que realmente valem a pena. Quando gostamos da gente, damos liberdade para as pessoas gostarem também.
Não existem pessoas erradas, o que existe na verdade é uma grande confusão de emoções. A pessoa carente não busca amor, na verdade ela busca algo parecido com ela mesma.
E o que acontece no caso de amor platônico? O amor platônico é tudo de bom, pois, podemos fantasiar, idealizar, sonhar. Na verdade, quem passa por isso está escondendo algo maior, ou seja, a falta de vontade de amar verdadeiramente. Gente é isso mesmo, não querem compromisso, pois é mais fácil administrar algo inatingível do que algo concreto. Garanto à vocês que se sair do platonismo, a pessoa perde o encanto e assim acaba-se o amor ilusório. A graça do amor platônico é não ter a pessoa amada.
Voltando a face ruim do amor. Geralmente quando rejeitamos alguém passamos por uma fase de luto que dura em média uns 2 anos. Quando somos rejeitados essa fase se estende por mais tempo, pode durar até décadas.
Um dos crimes cometidos por pais e educadores são os contos de fada, por serem machistas e colocarem uma falsa ideia de amor nas cabecinhas das pobres crianças. Tudo bem trabalha a criatividade das crianças, mas é complicado de mais os resultados a longo prazo de alguns conceitos.
O amor verdadeiro, só é atingido quando a projeção passa para o segundo plano, ou seja, quando conseguimos sair do egocentrismo para o movimento de união. Sair do “eu quero isso” para o “o que queremos?”.Afinal, vamos combinar que a fase do espelho é para os adolescentes.


BORBOLETAS




Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.



Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.



As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.



Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.



Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.



Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.



O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.



No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

 

Hipocrisia!







 Hipocrisia: a arte de viver convincentemente uma mentira, sabendo que é uma mentira, mas fazendo os outros crerem que é uma verdade para você/eu, impostor, e para eles; só que enquanto a mentira se aplica frouxamente a você, os outros a carregam como um fardo pesado e, caso não despertem do sono escravizador, logo se acostumarão à mentira e perceberão que ela pode ser uma mentira-verdade, à medida que houver gente (e sempre haverá) que nela acredite e dela faça sua razão de viver.

A hipocrisia existe desde que o ser humano existe; se a associarmos, por exemplo, com seu irmão gêmeo, o cinismo, está aí desde quando Adão resolveu dizer pra Deus que a culpa de ter comido do fruto foi “da mulher que me deste”, ou quando a mulher replicou dizendo que culpada foi “a serpente que me seduziu”. A hipocrisia, assim, é um subterfúgio para lá de eficaz, pois o problema sempre é do outro, nunca é meu. “Eu estava no caminho certo e dele nunca saí, até que apareceu você”; ou “Estava tão bem lá em tal lugar, até que fulano me tirou de lá e agora está me usando e minha vida está arruinada”, são frases comuns, para um problema comum e mal tratado. Sobrinha do orgulho, a hipocrisia precisa do outro para existir, pois usa a comparação como defesa: “Não sou tão santo quanto é o João Beato, mas quase um anjo em relação à Maria da Perdição”.

A hipocrisia é covarde e superficial, porque marginaliza o que realmente importa e põe no centro o trivial e menos relevante. Confunde retidão com justiça própria e santidade com abstinência; faz dos sacrifícios e rituais o último bastião da espiritualidade, dissociando-a completamente da vida, da misericórdia e da sede por justiça. Afirma uma sede incontrolável por Deus e seus mandamentos, mas é incapaz de reconhecê-lo no próximo, no diferente, no samaritano à beira do caminho…

Não é novidade para ninguém que sistemas religiosos se alimentam da hipocrisia e não subsistem sem ela. Muitas igrejas têm sido – até que provem a si mesmas e ao mundo o contrário – ao invés de centros de misericórdia e compaixão e comunidades do reino, covis de hipocrisia, onde o livre pensar é reprimido (sobretudo em assuntos como sexualidade, por exemplo), e o discordar (mais ainda da liderança e da orientação doutrinária) é tratado como pecado. Exceções à regra (os remanescentes) existem, é claro, mas com a sina de ter que “nadar contra a maré”, caso não (ou até que) se deixem corromper pelo “se não pode vencê-los, junte-se a eles”.

A hipocrisia vai, dessa forma, recebendo outros nomes, e vai sendo ornamentada com vestes outras, mais sofisticadas quem sabe (embora não menos vorazes) e se torna peça indispensável ao bom funcionamento da engrenagem, mascarada pelo discurso de que assim estaremos “no centro da vontade de Deus”. Como corolário disso e de outras tendências já bastante enraizadas, como a privatização da espiritualidade e a religião de consumo, as pessoas vão à igreja apenas para nutrir o lado “lúdico” da fé, que congrega e agrega a massa dos que querem distância do conflito e que relega aos ditos apóstatas, hereges e perdidos o lado trágico (e sombrio) da existência.

A hipocrisia tenta eliminar o sofrimento a todo custo e promover uma espécie de narcótico gospel como sustentáculo para uma fé “que funciona”. Uma fé que desconhece a compaixão, porque só age para aliviar a dor; que tem desconfiança em relação ao mistério, ao desconhecido e às incertezas; que pensa que testemunhar é igual a fazer propaganda de sua fé, e se distancia da prática da justiça por estar tão ofuscada com as celebrações e homenagens, públicas e privadas, ao “seu Deus” – o “meu Deus isso”, o “meu Deus aquilo”. Essa fé é substrato da hipocrisia. Irracional e inconscientemente, muitas vezes, ela canta: “Hipocrisia, eu quero (eu preciso de) uma pra viver!”. Nos lugares onde ela é vivida, as palavras de Jesus – “Acautelai-vos do fermento dos fariseus!” – ecoam como gritos em uma terra de surdos. Porque acautelar-se, talvez, implique em passar pela via da admissão honesta de que, no fundo, todos (digo, os que nos servimos do sistema religiosos, ou os que se encontram, como eu, em processo de libertação de suas entranhas para reencontrar Jesus de um modo renovado) somos um pouco como os fariseus ou hipócritas – o que seria um total absurdo e falta de espiritualidade, para muitos. “Se toda mulher é meio Leila Diniz”, como diz a canção Todas as mulheres de Rita Lee, então (digo isso contra meu melhor senso) todo crente é meio hipócrita, até que prove o contrário lutando contra tal orientação.

E o que Deus pensa disso tudo? Nada temos acerca disso senão indícios ou ecos (pela Palavra) de um constante manifesto de repúdio divino contra a escolha de tantos em fazer do farisaísmo e da hipocrisia sua morada permanente. Nas palavras do profeta Amós, com as quais quero encerrar, essa repulsa fica mais do que escancarada.

Não suporto os encontros religiosos de vocês. Estou cheio dos seus congressos e convenções. Não me interessam seus projetos religiosos, seus lemas e alvos presunçosos. Estou enojado das suas estratégias para levantar fundos, das suas táticas de relações públicas e criação da própria imagem. Não suporto mais sua barulhenta música de culto ao ego. Quando foi a última vez que vocês cantaram para mim? Alguém aí sabe o que eu quero? Eu quero justiça – um mar de justiça. Eu quero integridade – rios de integridade. É isso que eu quero. Isso é tudo que eu quero.
Amós 5.21-24 – Da Bíblia A Mensagem, de Eugene Peterson

A questão é: quem será o primeiro a ter coragem de vestir a carapuça? Quem ousará romper com as correntes (frouxas ou apertadas) da hipocrisia? Quem será capaz de avançar uma milha mais rumo a uma entrada (definitiva?) em um cristianismo não-religioso (no sentido de Amós)? Sei lá… Eu decidi tentar.



Fonte: NOVOS DIÁLOGOS

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sonho tem tamanho???



images 


Há pessoas que têm o hábito de sonhar, como há aquelas que nunca sonham porque não conseguem se desligar de seus hábitos…
Os que sonham por hábito correm o sério risco de nada realizar. Sonham tanto que chegam a pensar que é real aquilo que só se passa em seus devaneios. Criam um mundo imaginário, bem distante da dura realidade que todos temos de encarar desde a hora que levantamos. Quando a única alternativa possível para evoluir está em encarar a dureza dos obstáculos, fogem de mansinho para este mundo lúdico.
Os que deixam de sonhar por apegos a hábitos formam o lado oposto. Gostam de ser vistos como realistas, gente pé-no-chão. Partem do princípio de que as coisas não são modificáveis, existem para que nos adaptemos a elas, e quaisquer tentativas de subverter tal axioma quase divino são encaradas como insanas e perigosas. Apesar de se sentirem seguidores da objetividade, tornam-se o que há de pior num ambiente social – são os conformistas, avessos às mudanças, guardiões do status quo.
Descobrir a linha que separa o sonhar do fazer é parte da busca pela felicidade. Define com crueza até que ponto somos lunáticos, até que instante nos tornamos obstáculos. Se somos peso morto nas mudanças, ou se nos tornamos defensores da constância.
O sonho se alimenta da vida, e a vida só tem graça se é movida a sonho. Logo, sonhar é condição para ser feliz. Felicidade, no entanto, não é sonho, mas um estado de espírito que só atingimos quando nos permitimos ser aquilo que ainda não somos; quando acreditamos que podemos; e quando realizamos, entre o sonhar e o fazer, o verdadeiro tamanho do que somos.
Sonhar é portanto a única maneira de se autoconhecer. De sentir nossos limites e deficiências. De descobrir nossas virtudes e vocações, talentos e habilidades.
Sonhando nós tornamos possível o que queremos, ao mesmo tempo que aprendemos a querer somente aquilo que sentimos possível. Essa mágica acontece porque neste exercício de vida vamos calibrando a distância dos caminhos ao tamanho de nossas pernas; a extensão dos horizontes ao alcance de nossa vista; a fruta dos desejos ao comprimento de nossos braços.
Nem sonhadores, nem conformistas. Nosso propósito de vida é aprender a sonhar enquanto se vive, e a viver com prazer graças aos sonhos que nos permitimos.”

 Alexandre Pelegi

Fui ali



medium_olhar 
Fui até ali para ver se me achava…….
me olhei no espelho e encontrei uma pessoa diferente da que conhecia……
uma pessoa mais decidida,
mais corajosa,
mais aberta,
mais apaixonada,
mais realista,
mais bondosa,
mais intensa………
intensa em tudo
alguem que surta, que chora, que fala o que sente, que expõe o que quer,  e tambem o que não quer
tudo isso é bom, e não é……..
assusta as pessoas,
a maioria não está preparada para encarar pessoas assim,
somente os que são assim conseguem se entender, e isso acaba limitando muito as relações.
Sempre quis ser assim, admiro as pessoas autenticas ( autenticas !!! Não pessoas que ferem outras pessoas)

Cintia- (15/11/2009)


Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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