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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

sábado, 26 de setembro de 2015

Teoria Marxista

Foi no estado alemão, agitado e cheio de problemas, que nasceu o marxismo. Essa teoria não foi concebida apenas por Karl Marx (1818 – 1883), ele teve uma colaboração ideológica e financeira de Friedrich Engels (1820 – 1895).
Eles escreveram em parceria o Manifesto Comunista (1848) e A ideologia alemã. Algumas das obras de Marx foram: O 18 Brumário de Luís Bonaparte, Contribuição à crítica da economia política, e a mais importante que foi O Capital. Já Engels escreveu Anti-Dühring, A dialética da natureza, A origem da família, da propriedade privada e do Estado e outras.
Eles formularam seu pensamento baseado na realidade social da sua época, que era de um grande avanço técnico e aumento do controle da natureza pelo homem mas por outro lado, a classe trabalhadora sofria mais opressão e ficava cada vez mais pobre. Sua doutrina partiu do estudo dos economistas ingleses Adam Smith e David Ricardo e da filosofia de Hegel. Essa doutrina se compõe de uma teoria científica, o materialismo histórico, e de uma teoria filosófica, o materialismo dialético. Segundo o materialismo,  o mundo material é anterior ao espírito e este deriva daquele. Marx chama de infra-estrutura a estrutura material da sociedade, sua base econômica, que consiste nas formas pelas quais os homens produzem os bens necessários à sua vida.
Teoria Marxista
A superestrutura corresponde à estrutura jurídico-política e a estrutura ideológica. A posição do marxismo, é que a infra-estrutura determina a superestrutura, mas ao tomar conhecimento das contradições, o homem pode agir ativamente sobre aquilo que o determina. As manifestações da superestrutura passam a ser determinadas pelas alterações da infra-estrutura decorrentes da passagem econômica do  sistema feudal para o capitalista. O movimento dialético da história se faz por um motor, que é a luta de classes. Essa luta acontece porque as classes tem interesses antagônicos. No modo de produção capitalista essa relação de antagonismo se dá porque o capitalista detém o capital e o operário não possui nada, tendo que vender a sua força de trabalho.
A partir desse ponto, Marx formula uma de suas conceitos mais conhecidos que é a mais-valia. Esse mais-valia é concebida quando o trabalhador vende ao capitalista a sua força de trabalho por um valor estipulado num contrato. Acontece que ele produz mais do que esperado, e como ele fica com tempo disponível dentro da empresa ele produz um excedente que é a mais-valia. Essa mais-valia não é dividido com o trabalhador e fica nas mãos do capitalista que vai acumulando o capital. A mais-valia é portanto o valor que o trabalhador cria além de sua força de trabalho e é apropriado pelo capitalista.
Outro conceito que Marx constrói é o da alienação. O trabalhador quando vende a sua força de trabalho se torna estranho ao produto que concebeu. Essa perda do produto causa outras perdas para o trabalhador, como a separação da concepção e execução do trabalho, e ainda com o avanço tecnológico, ele fica sujeito ao ritmo da linha de montagem, não tendo controle sobre o seu ritmo normal de trabalho. Para que o trabalhador não se revolte, o capitalismo usa de mecanismos de introdução de ideologia na cabeça das pessoas, para que estas se conformem com a situação de desigualdade.

O Socialismo

Para Karl Marx, a classe operária, organizada em um partido revolucionário, deverá destruir o Estado burguês e organizar um novo Estado capaz de acabar com a propriedade privada nos meios de produção. Esse novo Estado, que ele chama de ditadura do proletariado, deverá liquidar a classe burguesa no mundo inteiro. Essa primeira fase é chamada de socialismo, precisa de um aparelho estatal burocrático, um aparelho repressivo e um aparelho jurídico. É nessa fase que se dará a luta contra a antiga classe dominante, para se evitar a contra-revolução. O princípio do socialismo é: “De cada um, segundo sua capacidade, a cada um segundo seu trabalho”.
A segunda fase, é chamada de comunismo, e se define pelo fim da luta de classes e consequentemente o fim do Estado. Haveria um desenvolvimento prodigioso das forças produtivas, que levaria a uma era de abundância, ao fim da divisão do trabalho em trabalho material e intelectual, e a ausência de contraste entre cidade e campo e entre indústria e agricultura. O princípio do comunismo é: “De cada um, segundo sua capacidade, a cada um, segundo suas necessidades”. Com a passagem para o comunismo, a luta de classes não mais seria entre dominantes e dominados, e sim entre as forças progressistas e as forças conservadoras.

Correntes marxistas contemporâneas e as aplicações do método marxista

Lênin ( 1870 – 1924 ), teórico do marxismo, cujo verdadeiro nome era Vladimir Ilitch Ulianov,  foi também um revolucionário. Quando os socialistas revolucionários, liderados pelos mencheviques, derrubaram os o czarismo em março de 1917, Lênin se encontrava exilado na Suíça. Retornando à Rússia, liderou a facção dos bolcheviques, que tomou o poder em outubro do mesmo ano. O seu propósito era restabelecer a verdadeira concepção de Marx e Engels, deformada pela Segunda Internacional ( 1889 – 1914 ), a partir da qual alemães e franceses apoiaram a guerra imperialista de 1914.
Ele também rompeu com o teórico alemão Kautsky, acusando-o de oportunismo e de adotar posições não revolucionárias, além de imprimir interpretações positivistas e não dialéticas ao pensamento marxista. Propunha a quebra do Estado burguês pela violência e instaurar a ditadura do proletariado, e foi contra os anarquistas que achavam necessário abolir o Estado imediatamente. Sob o seu comando, a Rússia se tornou União Soviética, onde acabou com a propriedade privada, planificou a economia, fez reformas agrárias, nacionalizou bancos e fábricas.
Leon Trótski ( 1879 – 1940 ) foi companheiro de Lênin nas lutas de 1917, e defendia revolução permanente, que significa o prolongamento da luta de classes em nível nacional e internacional, que gerará a guerra civil interna e a guerra revolucionária externa. Trótski foi muito perseguido pelo seu maior inimigo, Stálin, e refugiou-se no México, onde foi assassinado por um stalinista.
Joseph Stálin ( 1879 – 1953 ), foi o sucessor de Lênin no poder da URSS e fortaleceu o Estado ao ponto de transformá-lo num regime totalitário. Imprimiu ao socialismo um caráter fortemente nacionalista, fortaleceu a polícia e o exército e desenvolveu o culto à personalidade. Esteve menos preocupado com a teoria e mais com a formulação de máximas de ação. Após sua morte, Kruchev assumiu o poder e promoveu o processo de desestalinização.
Rosa Luxemburg ( 1871 – 1919 ), natural da Polônia, ajudou na formação da Liga Espartaquinista e fundou o Partido Comunista Alemão. Defendia a tese da espontaneidade das massas e criticava o partido único, cuja consequência é o governo ditadorial de uma minoria. Alertou severamente sobre os perigos da burocracia, que poderia levar à supressão da democracia.
Antônio Gramsci ( 1891 – 1937 ) foi um dos mais importantes teóricos italianos, preso durante catorze anos pela ditadura fascista. Mesmo no cárcere, onde ficou até a morte, escreveu muito, enfatizando a crítica ao dogmatismo do marxismo oficial, que ao petrificar a teoria, impedia a prática revolucionária.
Autoria: Cristiane Rubão

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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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