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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

DAVID HUME E O EMPIRISMO

DAVID HUME (1711-1776)
-Hume realizou uma investigação sobre a origem, possibilidade e limites do conhecimento.
-Este autor pensa que a capacidade cognitiva da razão humana é limitada e que não existe nenhum fundamento objetivo para o conhecimento.
-O empirismo de David Hume opõe-se, portanto, ao racionalismo de Descartes.
-Segundo Hume, todo o conhecimento deriva da experiência.
-Para este filósofo escocês, todas as nossas ideias têm origem nas impressões dos sentidos.



IMPRESSÕES E IDEIAS
-Segundo Hume, o conhecimento é constituído por impressões e ideias.
-As impressões englobam as sensações, as emoções e as paixões.
-As impressões possuem um elevado grau de força e vivacidade, porque correspondem a uma experiência presente ou atual.
-As impressões são a base, a origem, o ponto de partida dos conhecimentos.
-As ideias são as representações ou imagens das impressões no pensamento.
-As ideias são memórias ou imagens enfraquecidas das impressões no pensamento.
-As ideias são menos vivas e intensas do que as impressões, já que estas são a causa das ideias.
-Não pode existir ideia sem uma impressão prévia.
-Não há conhecimento fora dos limites impostos pelas impressões.



OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FATOS
-Para Hume, o conhecimento de relação de ideias consiste em estabelecer relações entre as ideias que fazem parte de uma afirmação ou de um pensamento.
-Podemos relacionar ideias sem recorrer à experiência, embora todas as ideias derivem das impressões sensíveis.
-O conhecimento de relações de ideias é independente dos factos e, segundo Hume, não nos dá novas informações.
-Este tipo de conhecimento está principalmente ligado à lógica e à matemática.
-Trata-se de um conhecimento que relaciona conceitos ou ideias e que se baseia no princípio de não contradição.
-Segundo Hume, o conhecimento humano também se refere a factos, à experiência.
-Este conhecimento relativo aos fatos baseia-se na experiência sensível e é-nos proporcionado pelas nossas impressões.
-O conhecimento de fatos não se baseia no princípio de não contradição, já que é possível afirmar o contrário de um facto.
-A verdade ou falsidade de um conhecimento de fatos só pode ser determinada através do confronto com a experiência, isto é, a posteriori.



O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Hume diz-nos que todas as ideias derivam de impressões sensíveis.
-Assim, do que não há impressão sensível não há conhecimento.
-Deste modo, não podemos dizer que tenhamos conhecimento a priori da causa de um acontecimento, ou de um facto.
-Embora tendo consciência da importância que o princípio de causalidade teve na história da humanidade, Hume vai submetê-la a uma crítica rigorosa.
-Segundo David Hume, o nosso conhecimento dos fatos restringe-se às impressões atuais e às recordações de impressões passadas.
-Assim, se não dispomos de impressões relativas ao que acontecerá no futuro, também não possuímos o conhecimento dos fatos futuros.
-Não podemos dizer o que acontece no futuro porque um facto futuro ainda não aconteceu.
-Contudo, há muitos fatos que esperamos que se verifiquem no futuro. Por exemplo, esperamos que um papel se queime se o atirarmos ao fogo.
-Esta certeza que julgamos ter (que o papel se queima), tem por base a noção de causa (nós realizamos uma inferência causal), ou seja, atribuímos ao fogo a causa de o papel se queimar.
-Sucede que, segundo Hume, não dispomos de qualquer impressão da ideia de causalidade necessária entre os fenômenos.
-Hume afirma que só a partir da experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito.
-Para o autor escocês, não se pode ultrapassar o que a experiência nos permite.
-A experiência é, pois, a única fonte de validade dos conhecimentos de factos. Quer dizer que só podemos ter um conhecimento a posteriori.
-A única coisa que sabemos é que entre dois fenômenos se verificou, no passado, uma sucessão constante, ou seja, que a seguir a um determinado facto ocorreu sempre um mesmo facto.


CONCLUSÕES
-Para D. Hume, é o hábito que nos leva a inferir uma relação de causa e efeito entre dois fenômenos.
-Se no passado ocorreu sempre um determinado facto a seguir a outro, então nós esperamos que no presente e no futuro também ocorra assim.
-O hábito e o costume permitem-nos partir de experiências passadas e presentes em direção ao futuro.
-Por isso, o nosso conhecimento de fatos futuros não é um conhecimento rigoroso, é apenas uma convicção que se baseia num princípio psicológico: o hábito.
-O hábito é, no entanto, um guia importante na vida prática e no dia-a-dia.
-Uma vez que ainda não vivemos o futuro, o hábito permite-nos esperar o que poderá acontecer e leva-nos a ter prudência e cuidado, ou boas expectativas.
-Enquanto seres humanos, temos vontade (e adaptamo-nos à ideia) de que o futuro seja previsível e, portanto, controlável.

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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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