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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O CONCEITO DE HOMEM E ÉTICA EM KANT

INTRODUÇÃO 

Este trabalho é um breve aparato do pensamento kantiano, ressaltando a ética e a figura do homem, temas esses que Kant difundiu em todo o seu pensamento filosófico, onde o resultado desses estudos, principalmente a ética kantiana, que foi algo revolucionário e marcante, influenciou grandes filósofos que o sucederam, como Hengel, Husserl, Heidegger, Habermas, Dworkin e outros. A sua filosofia é tida como atual, pois ainda exerce influência no pensamento contemporâneo.
1. O homem para Kant
O homem, para Kant, definia-se como tal pela moralidade, pressupondo a liberdade comandada por essa moralidade. A moralidade, segundo retrata Kant em sua obra "Fundamentos da Metafísica dos Costumes", constitui uma série de ações praticadas conforme a autonomia da vontade, autonomia essa que consiste em escolher máximas da própria vontade, transformando-as em leis universais. A liberdade significa a propriedade da vontade, enquanto causa dos seres racionais, sendo autônoma. Kant conceitua vontade e liberdade, em sua obra acima citada, da seguinte forma:
"Vontade é uma espécie de causalidade dos seres vivos, enquanto racionais, e liberdade seria a propriedade desta causalidade, pela qual pode ser eficiente, independentemente de causas estranhas que a determinem"(KANT, 1997, p. 101).
Por ser livre, o homem age conforme sua consciência, mas isso não quer dizer que ele deve agir de qualquer forma. A vontade, por de certa forma governar os desejos do homem, pode levá-lo à fortuna, ou até mesmo à desgraça. Por isso, dizia Kant que a razão não dirige, com segurança, a vontade, no que diz respeito à satisfação das necessidades do homem, onde o verdadeiro destino da razão deve ser o de produzir uma vontade boa, boa em si mesma.
1.1. A educação do homem
Numa comparação feita por Kant entre o homem e o animal, ele constatou que o homem é o único ser que precisa ser educado, onde uma geração educa a outra, ou seja, a educação se dá somente no conjunto da espécie humana. Além disso, o que também difere o homem do animal é a existência da razão humana, que é desenvolvida com treinamento e aprendizagem, ou seja, com a educação, e esse desenvolvimento é alcançado por toda humanidade, e não por um só indivíduo.
A educação é entendida como: física, compreendendo a formação dos hábitos de higiene, cuidados com a saúde, conservação do corpo, com a vida material; e prática, ou educação moral, compreendendo a formação do caráter. A formação do caráter consiste em desenvolver a virtude, ou seja, é a capacidade de agir de acordo com o dever que o indivíduo desenvolve em si, dever esse estabelecido para ele próprio, por meio da razão.
Na obra "Metafísica dos Costumes", Kant divide os deveres em limitativos, constituindo os deveres negativos, onde proíbem o homem de agir em desacordo com o fim de sua natureza; e em ampliativos, ou deveres positivos, constituindo o aperfeiçoamento de si mesmo. Cuida-se da preservação da dignidade humana nos dois deveres mencionados, levando-se em conta o afastamento dos vícios, da mentira, da falsa humildade, e outros. A dignidade humana é preservada tanto no aprendizado do deveres para com os demais, quanto para consigo mesmo.
O reino dos fins, abordado por Kant em sua obra "Fundamentos da Metafísica dos Costumes, significa a ligação de vários seres racionais por meio de leis comuns, onde tudo neste reino possui ou um preço ou uma dignidade, sendo que o que tem preço pode ser trocado por algo equivalente, mas a dignidade não se troca, colocando-se acima de qualquer preço.
Para Kant, os jovens devem ser ensinados a desenvolver os interesses por eles próprios, por aqueles que com eles cresceram, bem como o interesse pelo bem universal, orientando-os assim para a humanidade. 

2. A ética kantiana
A ética para Kant é autônoma, onde a lei é ditada pela própria consciência moral. O que o homem procura está dentro dele mesmo, tendo a liberdade de poder realizar o que achar melhor, o que for mais racional. A ética kantiana consiste num equilíbrio entre lei e liberdade.
Ela também é considerada moderna, pois confia no homem, na sua razão, e na sua liberdade. É a ética do homem empreendedor, avessa ao capitalismo consumista, pois não dá importância ao gozo dos prazeres, e sim dá ênfase aos deveres.
A liberdade para Kant consistia em formar uma lei de validade universal, para qualquer ser racional, garantindo-se igualdade a esses seres ante a lei moral universal, ou seja, a moralidade resumia-se num princípio fundamental, onde todos os deveres e obrigações dela se derivam, princípio este intitulado de imperativo categórico. 

2.1. O imperativo categórico
O imperativo categórico de Kant é único e absoluto, apesar de haver variação verbo-gramatical de uma obra para outra, ou de uma tradução para outra, sendo expressada da seguinte forma:"Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal" (KANT, 1995, p. 42).
O imperativo categórico deriva da pura razão e não da experiência, sendo um princípio a priori, ou seja, é tudo aquilo que é válido independentemente da experiência; é aquele juízo pensado universalmente. A ética kantiana consiste em agir de acordo com o imperativo categórico, onde o homem age livremente segundo a razão e seus preceitos morais, e essa ação, sendo boa em si mesma, gera uma lei universal, um imperativo categórico, uma forma segura de agir, expressado através do dever ser.
Ao afirmar que o homem não tem um preço, mas uma dignidade, Kant deu outra formulação ao imperativo categórico chamada imperativo prático:"Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca somente como um meio."(KANT, 1997, p.79).
O homem tem desejos e objetivos, e existe como fim em si mesmo. As outras coisas têm valor, sendo os meios para os fins, ou seja, os fins humanos é que lhe dão valor. O valor moral do homem está acima de qualquer preço, é a dignidade, um valor intrínseco. 

CONCLUSÃO
Kant passou a vida inteira buscando os fundamentos últimos, necessários e universais do espírito humano. Exaltou o homem enquanto ser dotado de razão, liberdade, vontade, capaz de criar uma lei universal com base na sua moralidade.
No contexto de suas idéias a ética cumpriu papel importante, ao que se retrata em sua obra "Crítica da Razão Prática", onde Kant diz que o céu estrelado sobre ele e a lei moral são as duas coisas que enchem o ânimo de admiração e veneração, quando refletidas.
A preocupação ética residia no dever, como regra racional e universal, expressado num imperativo categórico.

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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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