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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Consciência e Conhecimento

1. INTRODUÇÃO
No que consiste o conhecimento? Pode-se distinguir o conhecimento da opinião? O que significa consciência? Há relação entre consciência e conhecimento? Que tipo de subsídios o Espiritismo pode nos oferecer para uma melhor compreensão do tema?
2. CONCEITO
Consciência significa etimologicamente um saber testemunhado ou concomitante. Concomitante. Diz-se de coisa que acompanha outra sendo esta principal que se produz ao mesmo tempo; simultâneo. Por analogia, dualidade ou multiplicidade de saberes ou de aspectos num mesmo e único ato de conhecimento. (Polis)
Conhecimento. Conhecer é uma atividade mental por meio da qual o ser humano se apropria do mundo ao seu redor.
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este par de termos consciência e conhecimento acompanha o ser humano desde longa data. Observe a proposta socrática do conhece-te a ti mesmo, em que o indivíduo é convidado a tomar consciência de si mesmo, do seu próprio conhecimento, da sua ignorância. Ao longo do tempo, não foram poucos os problemas levantados pelos diversos filósofos. Situemos alguns deles: o que pode ser conhecido? É possível um conhecimento absoluto? Como é possível o conhecimento, se Sócrates disse que sabia que nada sabia? Por que os homens desejam conhecer? Até onde pode chegar o conhecimento humano? Pode-se analisar Deus em termos racionais? Sensação e conhecimento implicam sempre consciência? Todo conhecimento provém da experiência? Há conhecimento inato?
4. SOBRE A CONSCIÊNCIA
4.1. COMO ATO VIVENCIAL
A consciência deve ser compreendida como um ato vivencial. O ser humano é um ser consciente em que o sujeito se opõe ao objeto. Há, assim, uma posição dialética com relação ao objeto de conhecimento e assim faz-se a sua história. Num primeiro instante, há uma abertura para a realidade. Em virtude da relação dialética, ao mesmo tempo em que o sujeito afirma a consciência-de-algo, afirma também a consciência de si. Como na dialética, pressupõe-se uma síntese, esta é obtida pela confluência das duas posições: a do sujeito e a do objeto. (Perine, 2007, cap. 2)
4.2. CONSCIÊNCIA MÍTICA
O ser humano, como indivíduo em face do mundo, começou o seu grau evolutivo pelo conhecimento do mito. A filosofia, desde o seu aparecimento, estabeleceu uma relação de amizade e de confronto com o mito. O mito, antes de tudo, é uma palavra, ou melhor, uma das formas do discurso humano. O mito assumia a palavra com caráter de sagrado. No mito, temos a metáfora, que é a transferência de sentido. O logos filosófico não punha por terra o mito, mas tentava dar-lhe uma forma demonstrativa, um fundamento baseado na razão, daí a consciência racional. (Perine, 2007, cap. 2)
4.3. CONSCIÊNCIA RACIONAL
A consciência racional caracteriza-se pelo uso da razão na obtenção de conhecimento e da oposição do sujeito ao universal. Na consciência mítica, há uma oposição do sujeito com relação ao mundo; aqui, uma oposição com o universal. A abstração dos conhecimentos está calcada no princípio da liberdade, em que a luz do bem unifica a consciência. O bem dá liberdade ao individuo de fazer as suas escolhas. Ao fazer as escolhas, torna-se, também, responsável pelos seus próprios atos. (Perine, 2007, cap. 2)
5. SOBRE O CONHECIMENTO
5.1. RELAÇÃO SUJEITO E OBJETO
O conhecimento é a relação que existe entre o "observador" e a "coisa observada". A realidade é o que é. Ela não é falsa nem verdadeira. Verdadeiros ou falsos são os nossos juízos acerca da mesma. Se a imagem que fazemos de um objeto coincide com o que ele é, estamos de posse da verdade; se, ao contrário, houve um viés, estamos em erro. Assim sendo, é muito mais importante a imagem que fazemos do objeto do que ele próprio.
5.2. FUNÇÕES DO CONHECIMENTO
O filósofo Xavier Zubiri atribui três funções ao conhecimento: 1) distinguir o que é daquilo que não é, distinguir a essência da aparência, o real do ilusório; definir, 2) determinar e especificar o que são as coisas, captando suas diferenças em relação às outras; 3) entender por que as coisas são como são. (Temática Barsa)
5.3. CONHECIMENTO E CONSCIÊNCIA
Conhecimento é um fenômeno consciente. Conhecer é ter consciência de alguma coisa "ter consciência de qualquer coisa, ser dela consciente e conhecê-la é identicamente a mesma coisa". Em todo ato de conhecimento, por mais simples e elementar, é presente, ao menos implicitamente, a reflexão (consciência do eu), que opõe um sujeito a um objeto. O sujeito deve transcender no objeto mas não se perder a si mesmo. Adesão não desaparecimento
6. CONSCIÊNCIA, CONHECIMENTO E ESPIRITISMO
6.1. A TRAJETÓRIA DO PRINCÍPIO INTELIGENTE
O princípio inteligente, estagiando no reino mineral, adquiriu a atração; no reino vegetal, a sensação; no reino animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão. Nosso passado histórico propiciou-nos a automatização de hábitos e atitudes. Afirma-se que quanto mais desligado da matéria for o sujeito (Espírito), tanto mais perfeito será o seu conhecimento. A lei do progresso exige que o princípio inteligente vá-se despojando dos liames da matéria. Para que tenhamos um olhar crítico, devemos libertar-nos da obscuridade da matéria, consubstanciada no egoísmo, no orgulho e no interesse próprio.
6.2. REMORSO E SATISFAÇÃO
Na página 245, da Revista Espírita de 1867, de Allan Kardec, os Espíritos superiores instruem-nos acerca do remorso e da satisfação interior. Diz-nos que o homem tem consciência que o adverte quando fez o bem ou fez o mal. Quer abafá-la pelo esquecimento, mas nunca é completamente abafada. O remorso, que penetra e tortura quando se praticou uma ação reprovada por Deus, pelos homens, pela honra e pelo senso moral, é como uma serpente de mil voltas, que exige reparação à pessoa a quem se fez o mal. Para pôr fim às suas torturas, seu orgulho se dobra e ele confessa os seus crimes. O remorso é um desenvolvimento do senso moral. Ele não existe onde o senso moral ainda se acha em estado latente.
Suponha que queiramos romper união qualquer: pai e filho, marido e mulher. Os Espíritos de luz advertem-nos de que devemos consultar a nossa consciência. Caso permaneça alguma rusga, alguma nevoa, devemos esperar um pouco mais.
6.3. MAIS INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
"Deus criou todos os Espíritos iguais, simples, inocentes, sem vícios, e sem virtudes, mas com o livre arbítrio de regular suas ações segundo um instinto que se chama consciência, e que lhes dá o poder de distinguir o bem e o mal. Cada Espírito está destinado à mais alta perfeição junto a Deus e do Cristo; para ali chegar, deve adquirir todos os conhecimentos pelo estudo de todas as ciências, se iniciar em todas as verdades, se depurar pela prática de todas as virtudes; ora, como essas qualidades superiores não podem ser obtidas em uma única vida, todos devem percorrer várias existências para adquirir os diferentes graus de saber". (Kardec, 1862, p. 84)
7. CONCLUSÃO
Quanto mais conhecimento, mais consciência, mais responsabilidade e mais liberdade. O conhecimento livra-nos da cegueira do coração e lança-nos à imensidão do desconhecido, mas com a certeza de desvendá-lo pouco a pouco. 

 
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Kardec, Allan. Revista Espírita de 1862.
Kardec, Allan. Revista Espírita de 1867.
PERINE, Marcelo. Ensaio de Iniciação ao Filosofar. São Paulo: Loyola, 2007.

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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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