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Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A busca de Deus pela busca de si mesmo



“Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação!” (Sl 61, 2).
Neste salmo, diante das presentes perseguições sofridas, Davi anseia um refúgio seguro para repousar a alma, ora tentada ao medo, ora propensa ao desânimo. Bem sabe que nada neste mundo é suficiente para satisfazer os seus anseios mais profundos, e a inquietude de sua alma, insistente e avassaladora, não se deixa iludir pelos falsos prazeres que, sempre acompanhados de uma enganosa promessa de felicidade, são vazias e em si carregam uma multidão de pecados. Por isso, Davi pôde relacionar o repouso da alma com a redenção da mesma: “[...] porque dele é que me vem a salvação”. Ó alma predileta, por puro amor o Criador te criou para que com Ele tu participasses de Sua eterna bem aventurança. Em contrapartida, o pecado é uma desordem, e como a palavra já denota por si mesma, deturpa a harmonia deixada por Deus e rompe a profundíssima comunhão d’Ele contigo, como elucida Agostinho nas Confissões: “Porque não é caminhando nem atravessando espaços que de ti nos afastamos ou a ti retornamos [...] Basta mergulhar nas paixões, isto é, nas trevas, para ficar longe de tua face” (Confissões 18,28). Ao invés esperar do Criador toda a sorte de graças, a imundície do pecado faz com que o homem os procure na criatura: “Trocaram a verdade de Deus pela mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre” (Rm 1, 25). 

 Assim, o caminho do pecado e o caminho da felicidade são completamente opostos. Em qual caminho desejas aventurar-te, ó alma sedenta? Acaso é tão difícil assumir que a tua incessante busca de felicidade não é senão a busca de Deus? Apóia-te na declaração do salmista e prepara-te para essa maravilhosa viagem, essa busca de Deus à luz do testemunho e do ensinamento de Agostinho, uma alma veramente sedenta:
“Assim como a corça suspira pelas águas correntes,
suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus!
Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo.
Quando terei a alegria de ver a face de Deus?”(Salmo 41, 2-3).
  1. 1. A inquietude humana
Não é a toa que logo na primeira página de sua autobiografia Agostinho afirma: “[...] fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti” (Confissões 1,1). Todo o seu itinerário, seja ele intelectual ou espiritual, resumem-se nesta frase tão intensamente vivenciada por ele. Três elementos desta assertiva merecem a tua atenção: a finalidade do homem, sua inquietude e o desejo de repouso. Ó alma amada, foste feita por Deus e para Ele estás orientada; n’Ele hás de encontrar a tua razão de ser. Eis uma verdade consoladora: tua existência possui um sentido para além daquilo que podes ver. Por isso, nunca te sacias plenamente com as ofertas do mundo, pois, sendo a humanidade marcada com o selo da eternidade, todas as realidades transitórias lhe são fúteis, sem valor. Santo Agostinho, ao meditar seus erros passados, compreende a ilusão em que caíra: “[...] Meu pecado era não procurar nele, e sim nas suas criaturas – isto é, em mim mesmo e nos outros – os prazeres, as honras e a verdade. Eu me precipitava assim na dor, na confusão e no erro” (Confissões 20,31). Alma dileta! Compreende que, embora abraces o amor e as alegrias terrenas, estas nunca te serão capazes de preencher toda a tua sede de eternidade, deixando-te profundamente insatisfeita. Respectiva insatisfação nada mais é do que a santa inquietude, da qual tanto falou Agostinho. Somente Deus é capaz de oferecer repouso ao homem, pois sendo Pai de Amor, oferece-se a si mesmo como repouso, abrigo e refúgio: “Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós” (Sl 89, 1). Antes de empreenderes essa busca de Deus que, como foi afirmado, é a busca da própria felicidade, precisas tomar consciência de que és insatisfeita, inquieta e que, desta forma, deves desapegar-te de toda afeição desordenada e das escrupulosas propostas deste mundo para poderes caminhar sem resistências ao encontro do Amado, já que grande é o fervor do teu coração:

“Em meu leito, durante a noite, procurei o amado de minha alma.
Procurei-o, e não o encontrei. Vou, pois, levantar-me e percorrer a cidade,
pelas ruas e pelas praças, procurando o amado de minha alma [...]
Eu durmo, mas meu coração vigia. É a voz do meu amado a bater [...]
Eu sou para o meu amado e meu amado é para mim,
ele que apascenta entre os lírios” (Ct 3,1-2; 5,2; 6,3).



  1. 2. A viagem interior
"Aqueles que pretendem encontrar a alegria fora de si, facilmente encontram o vazio" (Santo Agostinho).
Muitos foram os caminhos que Agostinho havia perscrutado e em nenhum deles encontrou a felicidade, o pleno repouso da alma! No entanto, descobre, estupefato diante dos desígnios divinos, que Deus não estava fora, como se fosse necessário acorrer em muitos lugares para O encontrar, mas sim dentro dele, na interioridade do seu ser: “A luz estava no meu interior, mas eu olhava para fora. Ela não estava em local determinado, enquanto eu só olhava para as coisas situadas em certo lugar, sem achar aí um lugar para repousar [...] Minha presunção separava-me de ti. Meu rosto, de tão inchado, me fechava os olhos” (Confissões 7,11).
O que este grande santo descobrira é, para ti, ó alma eleita, grandeza inestimável. Deus, fonte de toda a nossa esperança, está no mais íntimo de tua alma e não fora de ti: “Instigado [...] a retornar a mim mesmo, entrei no íntimo do meu coração sob tua guia, e o consegui, porque tu te fizeste meu auxílio. Entrei e, com os olhos da alma, acima destes meus olhos e acima de minha própria inteligência, vi uma luz imutável [...] Quem conhece a verdade conhece esta luz, e quem a conhece, conhece a eternidade” (Confissões 10,16). Em contrapartida, reconhecer a presença do Senhor no teu interior não basta, pois sendo apenas um reconhecimento não significa ainda a posse do mesmo, mas já é um grande passo de fé como o foi para Agostinho. Desejas ainda aventurar-te nessa bendita busca de Deus?

“Voltem a procurar-te, eis que aí estás, em seus corações, no coração de cada um que te reconhece
e se lança a teus pés, e chora no teu seio, após longa e difícil jornada” (Confissões 2,2).
  1. 3. “Eu, prazer em conhecê-lo!”
"Que eu me conheça a mim mesmo, que eu Te conheça Senhor" (Santo Agostinho)
Agora que já bem sabes que o Amado não está muito longe, mas sim no profundo do teu ser, comece esta caminhada à interioridade. Sem receios, aprofunda-te cada vez mais... Mas eis que surge neste caminho algo inesperado, como que um bloqueio, que te impede de prosseguir caso não o superes! O que poderia estar atrapalhando o teu encontro com Deus, ó alma eleita? Acaso seria a fúria de Satanás?  Não seria o teu medo ou o teu receio de estar em um caminho errado? Quem te parou? Digo-te: tu mesma! És, neste preciso momento, o próprio peso desta santa caminhada rumo à interioridade. Antes de tudo, entende o que Agostinho afirmou: “Onde estava eu quando te procurava? Estavas diante de mim, e eu até de mim mesmo me afastava, e se não encontrava nem a mim mesmo, muito menos podia encontrar-te a ti” (Confissões 2,2). Faz tu uma pequena experiência: aponte o teu dedo para ti mesma e movimente-o para dentro, como se quisesses tocar o Senhor que em ti está! Acaso não te vais sentir impedida pela parede do templo do teu corpo, ó alma sedenta? Assim, da mesma forma sucede neste caminho que há pouco empreendeste: a alma que se decide encontrar o Senhor dentro de si deve primeiro, encontrar-se consigo mesma, do contrário, nunca poderá repousar nos braços de Deus. Santo Agostinho bem delineou que quem se afasta de si mesmo, acaba se afastando de Deus: “[...] e se não encontrava nem a mim mesmo, muito menos podia encontrar-te a ti”. Portanto, não fujas de ti mesma! Não tenhas medo de se colocar frente a ti mesma! Não te dê às costas! Vê quem és! Descobre-te! Estás prestes a dar o segundo passo fundamental para o encontro com o Senhor. Não é sem razão que Ele, em sua divina sabedoria, permita-te enfrentar a ti mesma, pois bem sabe que podes muito crescer com esse encontro valioso.

  1. 4. Perdoar-se!
“Senhor, enquanto ele falava, me fazias refletir sobre mim mesmo, tirando-me da posição de costas, em que eu me havia colocado para não me enxergar a mim mesmo, e me colocavas diante de minha própria face, para que eu visse quanto era indigno, disforme, sórdido, coberto de manchas e de chagas.
E eu via, e me horrorizava, e não tinha como fugir de mim mesmo” (Confissões 7, 16).

Muitas foram às vezes que, ao convite de ver a ti mesma, pretendestes fugir, assim como o fez Agostinho. Foges, muitas vezes mergulhando-te na agitação mundana enquanto o Senhor te chama ao deserto para que, a sós, consigo mesma, possas escutar a si e a Deus: “Pois, agora, eu é que vou seduzi-la, levando-a para o deserto e falando-lhe ao coração” (Os 2, 16). Por que Deus escolhera este lugar? Quando se fala de deserto, as primeiras moções da imaginação humana remetem a um lugar onde reinam o silêncio e a solidão. Quantos sãos preciosos momentos que Deus fala contigo, mas não escutas por estares surda pela tormenta exterior: “Ah, Israel! Se quisesses me escutar [...] Mas meu povo não ouviu a minha voz [...] Quem me dera que meu povo me escutasse!” (Sl 80, 9b, 12a, 14a). O silêncio que Deus te pede é o interior para que possas encontrar-te contigo. Assim, estejas atenta e não deixes a graça passar: “Não te disperses. Concentra-te em tua intimidade. A verdade reside no homem interior” (Santo Agostinho).

Acaso podes estar perguntando-te: Por que o homem foge de si mesmo? O que lhe custa tanto, a ponto de não querer se encontrar com a sua própria identidade? Com certeza, ó alma eleita, Deus permite aos seus queridos filhos este momento pessoal porque nem sempre estão reconciliados consigo mesmos. Nem sempre aceitam o que tiveram em suas vidas. Nem sempre aceitam portar as feridas que carregam e que na verdade são frutos de uma história de vida cheia de sofrimentos. O santo de Hipona já ensinava: “Uma grande felicidade é precedida sempre de um grande sofrimento” (Confissões 3,8). Se tu desejas chegar ao fim deste caminho rumo à posse da felicidade, tem por certo de que o sofrimento virá. O Senhor, seguramente, prepara grandes maravilhas para ti, porém, deves perdoar-te a ti mesma! Ó alma amada, convido-te neste momento a olhar para ti e ver, sem preconceitos, quem realmente és! Ver-te em todas as tuas limitações, fraquezas e pecados! Relembrar a tua história e com ela todas as feridas que com ela tu carregas. 

Como deve ser penoso para ti rever a tua lida e, diante dela, aceitar tudo o que te aconteceu! Porém, escuta docemente a voz do Espírito que te diz: “Tudo o que te acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; na tua humilhação tem paciência, pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação, os que são agradáveis a Deus” (Eclo 2, 4-5). Tem por certo, ó alma amorosa, que se Deus te permite rever as feridas e sofrer a humilhação do que não aceitas em tua história é porque muito te ama e desejas ver-te curada. Desta forma, alegra-te por seres agradável a Deus, pois em tua miséria o Artífice Divino edificará o trono de Sua Misericórdia. À medida que aceitares a amares a ti mesma, com sinceridade, verás, com os olhos da alma, uma luz brilhantíssima, donde emana paz, amor e alegria profundíssima: encontras-te, assim, o Amado!

“[...] entrei no íntimo do meu coração sob tua guia, e o consegui, porque tu te fizeste meu auxílio.
Entrei e, com os olhos da alma, acima destes meus olhos e acima de minha própria inteligência,
vi uma luz imutável [...] Quem conhece a verdade conhece esta luz,
e quem a conhece, conhece a eternidade” (Confissões 10,16).

  1. 5. O divino encontro
"Amar: ir perder-se de si! Encontrar a Deus!" (Santo Agostinho)
Já ensinava Agostinho que a busca de Deus é a busca da felicidade e que o encontro com Ele não é senão a própria felicidade. Bendito é aquele que encontrou, mesmo que em dores, o colo de Deus em seu pequenino coração. Ó alma enamorada, se tu superaste a ti mesma, aceitando-te em todos os teus fracassos e amando-te em tua pequenez, saibas que livre dos afetos terrenos estás e, assim, podes voar tranqüila e serena para o encontro com o amado. Eis o que Ele te diz: “Levanta-te, minha amada, minha rola, minha bela, e vem! O inverno passou, as chuvas cessaram e já se foram” (Ct 2, 10b-11). Responde a Ele: “Como és belo, meu amado, como és encantador. Nosso leito está florido [...]” (Ct 1, 16). 


 Se antes a recordação de tua vida era inverno e tempestade para a alma, rejubila-te, pois o perdão floriu teu coração, o leito de encontro. Firma-te nisto: possuir a Deus é uma experiência valiosíssima; é como um tesouro que, quando encontrado, faz com que todas as coisas antes consideradas dignas de atenção tornem-se medíocres e mesquinhas: “O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo” (Mt 13, 44). Louva ao Senhor, pois grande foi a compaixão d’Ele para contigo. Tu que és pó e terra, “fraca e de existência muito breve” (Sb 9, 5b), foste alcançada pela misericórdia e assim és, ao poucos, restituída à semelhança do Criador. Vê que Agostinho já confessava o seu profundo agradecimento ao Senhor pela grande obra de restauração em sua vida: “Tu te compadeceste da terra e do pó, e quiseste reformar minhas deformidades. Com um aguilhão secreto provocavas em mim a inquietude, para que eu me mantivesse insatisfeito, até que te tornasses uma certeza ao meu olhar interior” (Confissões 8,12). 

 Novamente interpelo-te: acaso não esteja Deus te inquietando para que não durmas no sono mortal do pecado, onde as falsas alegrias nada mais são do que armadilhas para a desgraça eterna? Acaso não esteja Deus permitindo-te a cruz do dia a dia para que sintas na carne o fato de que nada nesta terra durará para sempre? Nunca te tenhas por satisfeita neste mundo, ó alma amorosa! Inimaginável é o que Deus desejar dar-te, porque “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1Cor 2, 9).
 
Não te exaustes em sonhar com o céu, onde poderás gozar plenamente do teu Deus para sempre, consumindo-se em Seu Divino Amor e formando, assim, com Ele, uma só alma e um só coração. Embora o Senhor esteja esperando tua doce visita, seja na oração cotidiana, seja nos sacramentos – especialmente na Eucaristia, onde, após comungadas as sagradas espécies, o Senhor faz morada em ti – ou em qualquer lugar propício ao recolhimento interior, estejas sempre preparada, ó alma vigilante, para o momento final onde Ele virá ao teu encontro para que, enfim, possas receber a coroa da glória! Não te esqueças do que recorda o salmista: “[...] como um sopro se acabam nossos anos. Pode durar setenta anos nossa vida, os mais fortes talvez cheguem a oitenta; a maior parte é ilusão e sofrimento: passam depressa e também nós assim passamos” (Sl 89, 9b-10). Enquanto dure o teu calvário, não percas a tua fé, o teu amor e a tua esperança; e sempre declara tu ao Senhor: “[...] fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti” (Confissões 1,1).

Ó Santa Inquietude,
que despertas as almas para o divino encontro,
desperta-me para o céu!”
Gil Maria

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Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


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