Quem sou eu

Minha foto
Soñadora, guerrera y extranjera de corazón. Busco sempre além da minha realidade, voo nas asas da imaginação. Há tanto o que descobrir, viver, sentir. O mundo é tão grande, maior ainda é o poder da mente. Tenho uma alma de lembrança, do querer, das possibilidades, do inimaginável da ânsia por um futuro melhor. Uma angústia constante que busca no improvável a compreensão do ser.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ensaio sobre o entendimento humano - John Locke



"Dizer que há verdades impressas na alma, que a alma não apercebe ou não entende, é, parece-me, uma espécie de contradição, pois a acção de imprimir não designa outra coisa senão fazer aperceber certas verdades. (...) Dizer que uma noção está gravada na alma e sustentar ao mesmo tempo que a alma não a a conhece e que não teve ainda nenhum conhecimento dela, é fazer desta impressão um puro nada. Não se pode de todo assegurar que uma certa proposição esteja no espírito , quando o espírito ainda não a apercebeu nem descobriu nenhuma ideia em si próprio. (...) E assim esta grande  questão reduzir-se-á unicamente a dizer que aqueles que falam de princípios inatos falam muito impropriamente; mas que no fundo eles crêem na mesma coisa que os que negam que os haja; porque não penso que alguém tenha alguma vez negado que a alma fosse capaz de conhecer várias verdades. É esta capacidade, diz-se, que é inata; e é o conhecimento de tal ou tal verdade que se deve chamar adquirida. Mas se é isso tudo o que se pretende, para quê o entusiasmo em manter que há certas máximas inatas ? (...)    

Admitamos, pois, que, na origem, a alma é como que uma tábua rasa, sem quaisquer caracteres, vazia de qualquer ideia. Como é que adquire ideias? Por que meio recebe essa imensa quantidade que a imaginação do homem, sempre activa e ilimitada, lhe apresenta com uma variedade quase infinita? Aonde vai ela buscar todos esses materiais que fundamentam os seus raciocínios e os seus conhecimentos? Respondo com uma palavra: à experiência. É essa a base de todos os nossos conhecimentos e é nela que assenta a sua origem. As observações que fazemos no que se refere a objectos exteriores e sensíveis ou as que dizem respeito às operações interiores da nossa alma, que nós apercebemos e sobre as quais reflectimos, dão ao espírito os materiais dos seus pensamentos. São essas as duas fontes em que se baseiam todas as ideias que, de um ponto de vista natural, possuímos ou podemos vir a possuir.

E primeiramente, sendo os sentidos excitados por certos objectos exteriores, fazem entrar na alma várias percepções distintas das coisas, segundo as diversas maneiras por que estes objectos agem sobre os nossos sentidos. É assim que adquirimos as ideias que temos do branco, do amarelo, do quente, do frio, do duro, do mole, do doce, do amargo, e de tudo o que denominamos qualidades sensíveis. Direi que os nossos sentidos fazem entrar todas estas ideias na nossa alma, pelo que me parece que eles fazem entrar objectos exteriores na lama, o que produz nela estas espécies de percepções. E como esta grande fonte da maior parte das ideias que nós temos depende inteiramente dos sentidos e por meio deles se comunica ao entendimento, chamo-a sensação.

A outra fonte de que o entendimento vem a receber ideias é a percepção das operações da nossa alma sobre as ideias que recebeu dos sentidos : operações que, tornando-se o objecto das reflexões da alma, produzem no entendimento uma outra espécie de ideias, que os objectos exteriores não poderiam ter-lhe fornecido : tais são as ideias do que chamamos aperceber, pensar, duvidar, crer, raciocinar, conhecer, querer e todas as diferentes acções da alma. (...) Chamarei a esta fonte [do nosso conhecimento] reflexão, porque por seu intermédio a alma não recebe senão as ideias que adquire reflectindo sobre as suas próprias operações. O entendimento não me parece ter absolutamente nenhuma ideia que lhe não venha de uma destas duas fontes (...), embora talvez combinadas e aumentadas pelo entendimento, com uma variedade infinita."

                                                          John Locke, "Ensaio sobre o Entendimento Humano"

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dulce María (Minha maior Inspiração)

No pares

Nadie puede pisotear tu libertad
Grita fuerte por si te quieren callar
Nada puede deternerte si tu tienes fe
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

Si censuran tus ideas, ten valor
No te rindas nunca, siempre alza la voz
Lucha fuerte, sin medida, no dejes de creer
No te quedes con tu nombre escrito en la pared
En la pared...

No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Vive tu vida

No construyas muros en tu corazon
Lo que hagas, siempre hazlo por amor
Pon las alas contra el viento
No hay nada que perder
No te quedes con tu nombre escrito en la pared...

No pares nunca de soñar
No pares, no pares no
No pares nunca de soñar
No tengas miedo a volar
Viver tu vida

Mi Guerra Y Mi Paz

Es como un juego sin control
En donde nadie pierde y gana
Es ley de acción y reacción
Es la ley de tu amor y mi amor

No puedo estar lejos de ti
Pero a tu lado no quiero estar
Estoy atada a esta relación
Que me hace volver escapar

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual.
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Yo no quisiera desconfiar
Y ser por siempre tu mitad
Pero más fue de mi instinto de
Conservar a mi fiel libertad

Aunque me digas la verdad
Yo encuentro siempre la falsedad
Tú me desarmas mirándome
Tú mi fuerza y mi debilidad

Contigo y sin ti es mi obsesión
En un cruel laberinto perdida estoy
No debo permitirme ni prohibirme
Es un caos mi corazón!

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi guerra y mi paz

Tú, mi calma y mi condena
Al filo del delirio que siempre me desvela
Eres lava en mi interior
Un violento frío que congela

Mi vida junto a ti es imposible, incompatible
Y no te puedo dejar
Estamos condenados a vernos y a desearnos
Aunque rompamos da igual
Mi vida junto a ti es combustible, indiscutible
Es como un dulce letal
Un día nos odiamos y otro nos amamos
Eres mi amarga mitad
Eres mi azúcar y sal
Eres mi guerra y mi paz?

Para tornar-se o que se é

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".


Arquivo do blog

Pesquisar este blog

Translate